Este glossário de termos usados na PNL refere-se a conceitos básicos que você aprende quando começa a aprender a PNL. Muitos deles estão nos livros introdutórios de PNL e também fazem parte da formação em Practitioner em PNL.
Conheça os termos básicos da PNL de A a Z a seguir:
Acompanhar – Adotar partes do comportamento de outra pessoa para aumentar o rapport. Obter e manter rapport com outra pessoa, entrando no seu modelo de mundo. É possível acompanhar crenças, idéias e comportamentos.
Acuidade sensorial – Produto de um processo de refinamento e diferenciação das informações sensoriais que obtemos do mundo.
Ambiguidade de pontuação – Ambigüidade criada pela fusão de duas frases separadas em uma única oração.
Ambiguidade fonética – A que ocorre entre duas palavras que têm o mesmo som, mas significados diferentes (conserto/concerto, estático/extático).
Ambiguidade sintática – O mesmo que anfibologia.
Analógico – Que oscila de forma contínua, como o mercúrio em um termômetro.
Ancoragem – O processo pelo qual qualquer estímulo ou representação (externa ou interna) fica conectado a uma reação e a dispara. As âncoras podem ocorrer naturalmente ou ser criadas intencionalmente.
Anfibologia – Ambiguidade provocada pela construção da frase, criando uma duplicidade de sentido. Também chamada ambiguidade sintática.
Associar – Dentro de uma experiência, enxergar através dos próprios olhos, de plena posse de todo os seus sentidos.
Auditivo – Relativo à audição.
Calibração – Perceber atentamente o estado de outra pessoa, lendo os sinais não-verbais.
Campo unificado – Estrutura unificadora da PNL. Uma matriz tridimensional de níveis neurológicos, posições perceptivas e tempo.
Capacidade – Uma estratégia bem-sucedida para realizar uma tarefa.
Cinestésico – Relativo aos sentidos, ao aparato sensorial, que inclui sensações táteis, sensações internas (como por exemplo as sensações lembradas e as emoções) e o senso de equilíbrio.
Citação – Padrão lingüístico no qual a mensagem é expressa como se fosse de outra pessoa.
Comportamento – Qualquer atividade, incluindo os processos mentais.
Conciliação de objetivos – O processo de agrupar vários objetivos, optimizando as soluções.É a base das negociações onde todos saem ganhando.
Congruência – Estado de integridade e de total sinceridade em que todos os aspectos da pessoa trabalham juntos para atingir um objetivo.
Consciente – Relativo a tudo que está na nossa percepção no momento presente.
Crenças – Generalizações que fazemos a respeito do mundo e em que baseamos nossos comportamentos.
Critério – O que é importante para a pessoa dentro de um determinado contexto.
Critérios de boa formulação – Uma maneira de pensar e expressar o objetivo que o torna passível de ser atingido e verificado. Esses critérios são a base da conciliação de objetivos e das soluções mutuamente satisfatórias.
Descrição baseada nos sentidos – A informação que pode ser diretamente observada e comprovada pelos sentidos. Trata-se da diferença entre dizer “Seus lábios estão levemente separados, revelando uma parte dos dentes, e os cantos de sua boca estão ligeiramente elevados” e “Ela está feliz” – que é uma interpretação.
Descrição múltipla – Processo de descrever a mesma coisa a partir de diferentes pontos de vista.
Descrição tripla – Processo de perceber experiência através da primeira, segunda e terceira posições.
Dessemelhar – Adotar padrões de comportamento diferentes dos de outra pessoa; quebrar o rapport a fim de redirecionar ou interromper uma reunião ou conversa.
Digital – Que varia entre dois estados diferentes, como quando um interruptor de luz é ligado ou desligado.
Dissociado – Que não está dentro de uma experiência, que observa ou ouve de fora.
Distorção – Processo pelo qual algo dentro da experiência interior é representado de maneira incorreta e limitadora.
Ecologia – Preocupação com o relacionamento geral entre um ser e seu ambiente. O termo também é usado em referência à ecologia interna: o relacionamento global entre uma pesssoa e seus pensamentos, estratégias, comportamentos, capacidades, valores e crenças. O equilíbrio dinâmico dos elementos em qualquer sistema.
Epistemologia – O estudo de como sabemos o que sabemos.
Equivalência complexa – Duas afirmações que pretendem significar a mesma coisa. Por exemplo: “Êle não está olhando para mim, portanto não está ouvindo o que digo”.
Espelhamento cruzado – Acompanhar a linguagem corporal de uma pessoa com um movimento diferente, por exemplo, bater o pé no rítmo da sua fala.
Espelhar – Copiar de maneira precisa segmentos do comportamento de outra pessoa.
Estado – A maneira como a pessoa se sente, o seu humor. A soma de todos os processos neurológicos e físicos de uma pessoa num determinado momento. O estado em que nos encontramos afeta nossas capacidades e nossa interpretação da experiência.
Estados de recursos – A experiência neurológica e física quando a pessoa tem recursos.
Estratégia – Uma seqüência de pensamentos e comportamentos para atingir um determinado objetivo.
Estrutura “como se” – Fingir que um acontecimento ocorreu, para poder pensar “como se” ele tivesse ocorrido, o que permite encontrar soluções criativas para os problemas e ultrapassar mentalmente obstáculos aparentes a fim de chegar às soluções desejados
Estrutura – Um contexto ou uma maneira de perceber algo, como por exemplo na estrutura de objetivos, estrutura de rapport, estrutura de recapitulação etc.
Estrutura de superfície – Termo lingüístico usado na comunicação escrita ou falada. Deriva da estrutura profunda através da omissão, distorção ou generalização.
Estrutura profunda – A forma lingüística completa de uma afirmação, da qual deriva a estrutura de superfície.
Evocar – Entrar em contato com um estado mental através do comportamento. Também significa coleta de informação, seja pela observação direta de sinais não-verbais ou das perguntas do metamodelo.
Exteriorização – Estado no qual a atenção e os sentidos estão voltados para fora
Filtros perceptivos – Idéias, experiências, crenças e linguagem que dão forma ao nosso modelo de mundo.
Fisiológico – Relativo à fisiologia, à parte física de uma pessoa.
Generalização – Processo pelo qual uma experiência específica passa a representar toda uma classe de experiências.
Gustativo – Relativo ao paladar.
Identidade – A auto-imagem ou o autoconceito. Quem a pessoa acha que é. A totalidade do ser.
Incongruência – Estado de conflito em que não se está totalmente empenhado no objetivo. O conflito interno será expresso no comportamento da pessoa.
Inconsciência – Tudo o que não está dentro da nossa percepção do momento.
Intenção – O propósito de uma ação, o resultado que se deseja obter com ela.
Interiorização – Estado leve de transe em que a atenção se volta para dentro, para os próprios pensamentos e sensações.
Lados – Aspectos da personalidade que às vezes possuem intenções conflitantes.
Linha temporal – A forma como armazenamos imagens, sons e sentimentos de nosso passado, presente e futuro.
Mapa da realidade – As representações de cada pessoa a respeito do mundo, construído a partir de suas percepções e experiências individuais. O mesmo que modelo de mundo.
Meta – Radical que define o que existe num nível lógico diferente. Derivado do grego, significa “para além”.
Metacognição – A capacidade de saber o que se conhece: ter uma habilidade e poder explicar como ela é realizada.
Metáfora – Comunicação indireta que utiliza uma história ou uma figura de linguagem e implica uma comparação. Na PNL, a metáfora engloba parábolas, alegorias e similidaridades.
Metamodelos – Modelo que identifica os padrões de linguagem que impedem ou obscurecem o significado da comunicação. Utiliza a distorção, a omissão e a generalização e perguntas específicas que vão esclarecer e colocar em questão a linguagem imprecisa, para ligá-la a uma experiência sensorial e à estrutura profunda.
Metaprogramas – Filtros que aplicamos sistematicamente à nossa experiência.
Modelagem – Processo de discernir a seqüência das idéias e comportamentos que permitem a alguém fazer uma tarefa. É a base da aprendizagem acelerada.
Modelo – Uma descrição prática da maneira como algo funciona e que tem como propósito a utilidade. Uma cópia generalizada, omitida ou distorcida.
Modelo de mundo – O mesmo que mapa da realidade.
Modelo Milton – O inverso do metamodelo. Utiliza padrões de linguagem bastante vagos para acompanhar a experiência de outra pessoa e ter acesso a recursos inconscientes.
Níveis neurológicos – Também conhecidos como níveis lógicos da experiência: ambiente, comportamento, capacidade, crença, identidade e nível espiritual.
Nível lógico – Algo está num nível lógico superior quando inclui algo que se encontra num nível lógico inferior.
Nominalização – Termo linguístico que indica o processo de transformar um verbo em substantivo abstrato.
Novo código – Abordagem da PNL, segundo o trabalho de John Grinder e Judith Delozie, contida no livro “Turtles all the way down”.
Objetivo – Resultado específico que se deseja alcançar. Baseia-se nos sentidos e obedece a critérios de boa formulação.
Olfativo – Relativo ao olfato.
Omissão – No discurso ou no pensamento, exclusão de uma parte da experiência.
Operador modal de necessidade – Termo lingüístico que contém uma regra (ter que, dever etc.).
Operador modal de possibilidade – Termo lingüístico que indica o que é possível (poder, não poder, conseguir etc.).
Orientar – Modificar o próprio comportamento e estabelecer rapport, para que outra pessoa o siga.
Pistas de acesso – Maneiras como sintonizamos e afinamos nosso corpo através da respiração, postura, gestos e movimentos oculares, para pensar de um determinado modo.
Pistas visuais de acesso – Movimentos oculares em determinadas direções, que indicam pensamento visual, auditivo ou cinestésico.
Ponte para o futuro – Ensaio mental de um objetivo para assegurar que o comportamento desejado irá ocorrer.
Posição perceptiva – O ponto de vista que adotamos num determinado momento para ter consciência de alguma coisa. Pode ser o nosso próprio ponto de vista (primeira posição), o ponto de vista de outra pessoa (segunda posição), ou o de um observador objetivo (terceira posição).
Postulado de conversação – Forma hipnótica de linguagem, uma pergunta que é interpretada como uma ordem.
Predicados – Palavras que, baseadas nos sentidos, indicam o uso de um determinado sistema representacional.
Pressuposições – Idéias ou afirmações que são dadas como certas para que uma comunicação faça sentido.
Primeira posição – Maneira de perceber o mundo unicamente do nosso próprio ponto de vista. Estar em contato com a nossa realidade interna. Uma das três posições perceptivas.
Programação NeuroLinguística – O estudo da excelência e o modelo de como as pessoas estruturam sua experiência.
Quantificadores universais – Termo lingüístico que se aplica a palavras como: “todos” e “sempre”, que não admitem exceções. Uma das categorias do metamodelo.
Rapport – Relação de mútua confiança e compreensão entre duas ou mais pessoas. A capacidade de provocar reações de outra pessoa. Também chamado de empatia.
Recapitulação – Repetir ou resumir, usando as palavras e o tom de voz de outra pessoa.
Recurso – Tudo o que se pode usar para atingir um objetivo: fisiologia, estados, pensamentos, estratégias, experiências, pessoas, acontecimentos ou bens materiais.
Remodelar – O mesmo que ressignificar.
Representação – Uma imagem mental; informações sensoriais codificadas ou armazenadas na mente.
Representações internas – Padrões de informação que criamos e armazenamos em nossa mente, combinando imagens, sonhos, sensações, cheiros e paladares.
Ressignificação de conteúdo – Tomar uma afirmação e dar-lhe um novo significado, voltando a atenção para outra parte do conteúdo e perguntando: “O que mais isto poderia significar?”
Ressignificação de contexto – Mudar o contexto de uma declaração dando-lhe outro significado,através da pergunta: “Onde essa reação seria adequada?”
Ressignificar – Mudar a estrutura de referência para lhe dar um novo significado. O mesmo que remodelar.
Segmentação – Mudar a percepção, subindo ou descendo uma etapa de nível lógico. A segmentação para cima implica subir a um nível que inclua aquilo que se está estudando. A segmentaçaõ para baixo implica descer ao nível inferior para obter um exemplo específico daquilo que se está estudando. Isto pode ser feito na relação entre membros e classe, ou partes e todo.
Segunda posição – Aquela em que se percebe o mundo do ponto de vista de outra pessoa, em harmonia e em contato com a realidade dela. Uma das três posições perceptivas
Sistema preferencial – O sistema representacional que a pessoa usa habitualmente para pensar de maneira consciente e organizar sua experiência.
Sistema principal – O sistema representacional que encontra informações para alimentar a consciência.
Sistema representacional – A maneira como codificamos mentalmente a informação em um ou em vários dos cinco sistemas sensoriais: visual, auditivo, cinestésico, olfativo e gustativo.
Sistema vestibular – Sistema representacional que lida com a sensação de equilíbrio.
Sobrepor – Usar um sistema representacional para ter acesso a outro; por exemplo, criar uma cena e depois ouvir os sons dessa cena.
Submodalidades – Distinções dentro de cada sistema representacional; qualidade das nossas representações internas; o menor dos blocos dos nossos pensamentos.
Substantivação – Termo linguístico que indica o processo de transformar um verbo em substantivo abstrato.
Sujeitos não especificados – Aqueles que estão ocultos ou não especificam a quem ou a que se referem.
Terceira posição – Aquele em que se percebe o mundo do ponto de vista de um observador distante e indulgente. Uma das três posições perceptivas.
Transe – Estado alterado de consciência em que a atenção se volta para dentro e se concentra em poucos estímulos.
Valores – Aquilo que é importante para a pessoa.
Verbos não especificados – Verbos cujo advérbio foi omitido e portanto não expressam a maneira como a ação foi feita. O processo não fica especificado.
Visual – Relativo ao sentido da visão.
Visualização – O processo de ver imagens mentais.
Do livro: Introdução à Programação Neurolinguística – J.O’Connor/J.Seymour
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